Diplomas universitários agora são digitais: nova regra já está valendo em todo o Brasil

Foto: Leandro Benites/UFMS
Desde o dia 1º de julho, todos os diplomas de cursos de graduação emitidos por universidades federais e instituições privadas ligadas ao Ministério da Educação (MEC) passaram a ser exclusivamente digitais. A mudança, determinada por portaria do MEC, tem o objetivo de modernizar o sistema educacional, oferecendo mais segurança, agilidade na emissão e prevenção contra fraudes.
O novo modelo de diploma digital vem com diversos mecanismos de segurança, como QR Code, assinatura com certificado digital (tipo A3 ou superior), carimbo do tempo e armazenamento em formato XML. Tudo isso poderá ser acessado por meio de um link exclusivo, garantindo autenticidade e facilidade de verificação.
É importante destacar que os diplomas impressos emitidos após 1º de julho de 2025 não têm mais validade legal. Já os diplomas físicos expedidos antes dessa data continuam valendo normalmente e não precisam ser substituídos.
A primeira via do diploma digital será gratuita. Já quem quiser uma versão impressa para fins pessoais ou decorativos poderá solicitar à instituição de ensino, que poderá cobrar pela impressão — mas essa cópia não terá valor jurídico.
A mudança faz parte de um processo gradual: a partir de 2 de janeiro de 2026, a exigência será estendida também aos diplomas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), residência médica e multiprofissional, desde que emitidos por instituições subordinadas ao MEC.
Essa é mais uma medida que acompanha os avanços tecnológicos e busca dar mais praticidade e segurança aos formandos em todo o país.