Encerramento da Cacauicultura 4.0 destaca o potencial do Oeste baiano na produção de cacau a pleno sol

 Encerramento da Cacauicultura 4.0 destaca o potencial do Oeste baiano na produção de cacau a pleno sol

Foto: Assessoria de Imprensa Aiba

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Após três dias de muito aprendizado, troca de experiências e contato direto com a realidade do campo, foi encerrada no último sábado (12), na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves, a 4ª edição da Cacauicultura 4.0. O evento, que já é referência nacional no setor, teve como ponto alto o Dia de Campo, onde os participantes puderam vivenciar de perto as inovações discutidas nas palestras e painéis realizados ao longo da programação.

Durante a visita técnica, os visitantes conheceram uma propriedade rural com lavouras de cacau cultivadas a pleno sol — sistema que vem ganhando espaço no Cerrado baiano pela sua produtividade e sustentabilidade. O momento foi marcado pela interação entre estudantes, produtores, especialistas e representantes de instituições, fortalecendo ainda mais a cadeia produtiva do cacau na região.

Catharine Barreto, mestranda do Profnit/UFOB e representante de Inovação do IEL Oeste, destacou a importância do evento para sua formação:

“É uma experiência enriquecedora, tanto pessoal quanto profissionalmente. O Oeste da Bahia, que já é referência em grãos e fibra, agora também se consolida na fruticultura, com destaque para o cacau.”

A participação de universidades como a Ufob e a Uneb foi incentivada pela Aiba, organizadora do evento, que garantiu inscrições gratuitas para estudantes e também para agricultores familiares indicados pelas prefeituras de Barreiras e Riachão das Neves — uma iniciativa que promove inclusão e acesso ao conhecimento.

Durante o Dia de Campo, três estações temáticas foram montadas entre as lavouras para aprofundar o conhecimento dos participantes sobre as etapas da produção de cacau. Produtores experientes e novatos puderam trocar vivências e aprender com especialistas.

Márcio Oliveira, fruticultor da região, celebrou o momento:

“Produzimos frutas aqui há mais de uma década e ver o cacau chegar com essa força é animador. Tivemos a chance de dialogar com pesquisadores e entender mais sobre essa cultura tão promissora.”

O presidente da Aiba, Moisés Schmidt, fez um balanço positivo do evento:

“Mostramos o que é o cacau a pleno sol: produtivo, sustentável e com alto valor agregado. São sete anos de pesquisa e desenvolvimento que agora ganham espaço no campo.”

Schmidt também anunciou a próxima edição:

“Já deixo o convite para a Cacauicultura 5.0, em 2026, quando vamos apresentar resultados concretos dessa nova modalidade de produção com mais mecanização e automação.”

O evento contou com a presença dos prefeitos de Riachão das Neves, Moab Santana, e de Barreiras, Otoniel Teixeira, que reforçaram o compromisso com o desenvolvimento do agronegócio regional.

“Riachão é parceira do agro. Esse evento movimenta e transforma nossa região”, disse Moab.
Já Otoniel completou: “Apoiar a cacauicultura é apostar no futuro da nossa economia.”

Com mais de mil participantes, entre estudantes, produtores, investidores, técnicos e representantes de instituições, a Cacauicultura 4.0 reforçou o potencial do Oeste baiano como nova fronteira da produção de cacau no Brasil. A expectativa agora é de crescimento ainda maior da atividade, impulsionando empregos, renda e sustentabilidade para a região.

Via: Assessoria de Imprensa Aiba

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